um dia, quando formos duas gotas muito vagas, sobre a cama, vou perguntar-te porque me amas. tu vais demorar num sorriso e responder-me que não fazes ideia mas eu vou saber porquê, porque nesse momento vais lançar-te sobre os meus lábios e gritar-me um poema tão mudo como a neblina da cidade onde te conheci. lá ao fundo, a rua dispersa-se, fora da janela do quarto, num crepúsculo esbatido nas luzes dos candeeiros. a tua resposta será clara. e eu, em ti, dentro de ti, vou poder dizer que quero viver eternamente.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
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1 comentário:
Adorei o teu blog! :) É simplesmente único! As imagens, os pensamentos... tudo!
Se quiseres faz uma visitinha ao meu espaço:
http://o-meu-reino-da-noite.blogspot.com/
Beijinhos e obrigada *
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